O Ártico, sumidouro final.
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Um projeto de ciência cidadã realizado pela AWI no Ártico agora demonstra como pode ser bem-sucedido envolver os cidadãos na pesquisa científica. Ao longo de cinco anos, os cidadãos que participaram de cruzeiros no Ártico inspecionaram e coletaram resíduos de plástico que chegaram às costas de Svalbard. O Instituto Alfred Wegener os analisou.
De acordo com os resultados, um terço dos resíduos plásticos que ainda apresentavam vestígios ou rótulos que permitiam analisar sua origem vinham da Europa, e grande parte deles da Alemanha. Os resultados, que acabam de ser publicados na revista Frontiers, demonstram claramente que mesmo países industrializados prósperos como a Alemanha contribuem significativamente para a poluição de ecossistemas remotos como o Ártico.
Segundo o estudo, a comparação dos novos dados com os de trabalhos de campo anteriores realizados na superfície do mar e no fundo do oceano mostra que muito mais detritos se acumulam nas costas do Ártico, tornando-as uma espécie de sumidouro. Esses detritos de plástico representam desafios adicionais para os ecossistemas do Ártico, que já estão sobrecarregados pelas mudanças climáticas. Afinal, o Ártico está aquecendo quatro vezes mais que a média global. Isso mais uma vez destaca a necessidade urgente de um Tratado de Plásticos da ONU ambicioso e juridicamente vinculativo, que está atualmente em negociação e deve entrar em vigor em 2024.
Fonte https://www.retema.es/actualidad/el-artico-recibe-plasticos-de-todo-el-mundo-un-tercio-provenientes-de-europa
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